Popularmente referido
como terra ou regiões sem dono, o “Global Commons” se refere as áreas comuns não
pertencente a um determinado país, mas que apresentam fontes de recursos
naturais. Segundo Gustavo Luedemann, técnico de Planejamento e Pesquisa
do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), global commons são bens
globais sem titularidade, como a atmosfera ou os oceanos fora das áreas de jurisdição nacionais.
Porém, as terras sem
dono podem gerar, como já gerou, disputas de posses e apropriações por
determinados países. Segundo a antiga lei inglesa, uma área comum é uma região
que não pertence a ninguém, mas que pode ser compartilhada por todos.
Essas áreas abrangem
regiões necessitadas de políticas de proteção e ações de patrulhamento, sendo
essa necessidade parte da Estratégia de Conservação Mundial, um relatório sobre
a conservação publicado em 1980 pela IUCN (União Internacional para a
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), em parceria com a UNESCO,
Programa Ambiental das Nações Unidas e a ONG WWF (World Wildlife Fund).
Dentre as regiões
comuns, os mares internacionais dos oceanos já apresentam zonas mortas,
espécies marinhas em extinção e práticas pesqueiras abusivas. Outra área comum,
a Antártica,
uma região utilizada para pesquisas científicas e compartilhadas por diferentes
países.
Quando nos referimos
à atmosfera, falamos de
uma zona comum afetada pela poluição com gases de efeito
estufa, gerando aquecimento global e alterações globais. Portanto,
as regiões globais comuns mesmo não pertencendo a um determinado estado também
necessitam de monitoramento e proteção ambiental. Podemos compreender que a
poluição das águas internacionais e da atmosfera são questões clássicas no
Global Commons.
Segundo o princípio 7 da Declaração do Rio, os países desenvolvidos se referem às questões de
preservação das demarcadas e das áreas comuns da seguinte maneira
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