quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Poluiçao luminosa


Em tempos de debate sobre as questões ambientais, observamos a preocupação da sociedade, dos órgãos públicos e das empresas com a poluição. Os tipos de poluição mais divulgados são a atmosférica, sonora, visual e hídrica, mas, nos últimos tempos, tem crescido a atenção com a poluição luminosa, pouco divulgada nos meios de comunicação, mas presente no dia a dia urbano, e também no meio rural.
A poluição luminosa é causada pelo excesso do uso de iluminação elétrica e oriunda das atividades humanas. As principais consequências do excesso de luminosidade artificial é a obstrução de paisagens, interferência no ecossistemaem seu período noturno e a iluminação da atmosfera das cidades, o que diminui a visibilidade para as pesquisas astronômicas.
Acredita-se que o excesso de iluminação é uma herança da industrialização e da intensa distribuição de redes elétricas nas grandes cidades e nos pontos urbanos existentes nas zonas rurais, porém, esse tipo de poluição é mais presente nas cidades. O excesso pode partir das luminárias internas e externas de residências, empresas e instituições públicas; incluindo anúncios publicitários, sinalização aérea, viária e marítima.
No planeta Terra, as regiões que apresentam maior concentração de incidência de iluminação artificial são os EUA, Japão e Europa. A poluição luminosa altera os padrões ambientais de iluminação e pode causar doenças como o estresse. A emissão de um determinado foco de luz pode ser quantificado por meio de análise de concentração e emissão.
Além do excesso, a poluição luminosa também é causada pela sua intensidade irregular e seu mau direcionamento. Outro fator preocupante é o desperdício de energia elétrica para a manutenção do uso de uma luminosidade incorreta. Quando um intenso foco de luz ou ponto de iluminação obstruiu a observação do céu, impossibilita a evolução dos estudos da astronomia, o lazer humano comum e qualquer outro tipo de expressão cultural, como o teatro de rua noturno.
A luz externa excessiva pode invadir a residência e locais de trabalho de terceiros, perturbando o sono e as tarefas profissionais. Torna-se necessário fiscalizar, para que o foco luminoso não invada o sossego de uma floresta, parque, casas, apartamentos, edifícios privados e públicos; sobretudo, as prefeituras devem capacitar suas secretarias de meio ambiente para mitigar qualquer instalação de iluminação pública e privada que possa prejudicar o equilíbrio ambiental, urbano e particular.
Fontes:

Um comentário:

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